sem titulo

É ansiedade calma, disfarçada, que desregula tudo, é desconstrução de fundo profundo, de algo recluso, algo não existente.

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Sei, algo diz que sei, ou será que é só engano, esqueço tão rápido, aonde vão as informações que colhi, aonde semeei, será tão fundo assim que não consegui achar, criou-se uma brecha que leva do consciente para o inconsciente, seria irracional crer assim, mas no que pensar, os próprios pensamentos traem, deveria lembrar.

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E isto: “?”, onde coloco, no inicio, no meio , no fim, em qualquer lugar / ?em qualquer direção¿

Só mais um texto

Nunca foi algo extraordinário e nunca vai ser, mas conforme o tempo passa menos eu dou importância para isto. Já errei o suficiente por me dar liberdade demais, liberdade o suficiente para não ser ninguém, não sei se liberdade é a palavra correta, talvez seja limites, compromisso, proposito, gostos, objetivos...

Virou uma lista de coisas que me faltavam e faziam o que eu era antes, ou o que eu não era. Não mudou muito, a mesma essencial continua, não acredito em alma, não acredito em uma série de coisas e não acredito que seja especial ou extraordinário.

Posso estar sendo um pouco contraditório, porque acredito que todos têm algo de diferente, ninguém é substituível e a não existência de alguém sempre vai fazer a diferença.

Me alongo em um texto sem sentido só para dizer, neste texto ordinário, que também o sou, que faço tudo que é o esperado, que compro as minhas camisas em uma loja qualquer e que quando preciso comer vou ao mercado, que quando preciso aprender vou a escola, e que quando preciso desabafar escrevo um texto.

Prosopopéia

O interessante do simples, é que ele nunca é esperado, as vezes é mínimo e ridículo, mas significa algo para alguém, talvez o que pense ser birra ou teimosia tenha seu fundo emocional mais ligado a perda do que propriamente necessidade de atenção.

A perca, de um objeto, por exemplo, pode significar mas do que a perda material de algo que poderia ser facilmente trocável, pode significar a perda de um objeto que nele se agrega alguma lembrança boa ou nostálgica, ou talvez lembre esteja representada nos seus traços os períodos de vida do dono, as vezes até mais de um período.

Um simples vou comprar outra, não adianta, o melhor é fazer um luto, e procurar por algo, que os substitua de maneira diferente.

Algo

Começar o ano letivo bem, é o que quero, não saber o que vai acontecer, pode dar medo, mas pode dar uma ansiedade interessante, as vezes o fim da sensação (enganosa) que tudo esta em ordem faz bem.

Largar para traz, fazer uma escolha e torcer, o que eu quero dizer, não sou mais do ensino médio, não vou ter todas as disciplinas, e tenho que optar por um curso que não abrange tudo o que quero, dificilmente garante a alguém isto, é só um inicio.

Como todo o inicio pede um primeiro dia, que não precisa ser o literal, pode até mesmo demorar meses, o primeiro dia com a sensação boa de estar no lugar certo, como se tanto as qualidades como os defeitos estivessem ali, fazendo algum sentido, talvez seja só ilusão, ou deslumbramento, mas é o um modo de pensar no futuro que eu gosto.

Foi por um dia

Não consigo dormir direito, foi uma pessoa chegar, e de repente todo o meu ser espontâneo se foi, sinto que levei a sério demais, senti que as minhas idiossincrasias acabam por piorar a minha vida, é tão pessoal, mas é tão comum, o arrependimento, o momento onde ser espontâneo com todos além de ser cansativo é impossível

Ando tão desleixado com tudo, que consigo desviar o meu caminho para o mau acabado, viro todo o meu rosto para uma direção, mas ainda não sei se deixei os meus pés firmes como cimento.

Todos têm a sua Lua, mas enquanto isto aparecem os sois, que com sua enorme influencia, criam astros que orbitam.

Talvez não seja uma analogia boa, que esta persente em um texto ordinário qualquer, escritas como que se fosse a mão, mas que neste período é improvável.

Etapas

Quem escolhe quando não se tem ninguém, como descobrir a pessoa no meio do entulho, e como é possível perceber que, o que pensávamos ser bijuteria na verdade é uma joia valiosa.

Precisei parar, as vezes a vida nos deixa sem folego para dar mais uma corrida, é tudo rápido, é desagradável, melancólico, com alguns momentos especiais, fúteis e bobos.

Distanciei-me tanto da ideia de parecer sábio e/ou inteligente, não conseguiria me levar a sério, não me permitiria não ter descontrações, é tão vazia a percepção de uma sabedoria radiante, não consigo, talvez deveria, me esforçaria mais, mas qual é o objetivo a ser alcançado, estou mais para ser aquele tolo com os sorrisos nos lábios, e a cara de quem sempre está satisfeito.

Tão raso como um pires, que sonha um dia ser uma tampinha de refrigerante de dois litros.

6º Temporada de Dexter

Dexter

O inicio desta temporada se mostra realmente promissora mesmo só com os primeiros capítulos lançados podemos perceber que os roteiristas voltaram a agir de forma consciente com as expectativas dos telespectadores que esperavam a volta de roteiros mais simples, sem os “vilões” que contracenam com Dexter (Michael C. Hall) em praticamente toda uma temporada. Neste sentido estes episódios mostraram que esta temporada será uma forma de regressão aos moldes antigos, que eram, na minha opinião, melhores.

           

            Vejo que os roteiristas optaram de ao invés de colocar os “vilões”(é claro que esta palavra tem pouco sentido, mas não consigo usar outra) colocaram algo menos nítido, que seria a religião.

Certas perguntas são inevitáveis quando se pensa em religião e estas são mostradas na série, criando assim todo um clima de mistério principalmente se pensarmos nas varias incógnitas sobre este assunto.

           

            O papel da religião nesta temporada é inegável, só nos resta esperar para ver qual dos seus lados se sobressairá.